Orixas

 

Na mitologia iorubá, Olodumare também chamado de Olorun é o Deus supremo do povo Yoruba, que criou as divindades, chamadas de orixás no Brasil e irunmole na Nigéria, para representar todos os seus domínios aqui na terra, mas não são considerados deuses, são considerados ancestrais divinizados após à morte.

Na mitologia há menção de 600 orixás primários, divididos em duas classes, os 400 dos Irun Imole e os 200 Igbá Imole, sendo os primeiros do Orun ("céu") e os segundos da Aiye ("Terra").

Estão divididos em orixás da classe dos Irun Imole, e dos Ebora da classe dos Igbá Imole, e destes surgem os orixás Funfun (brancos, que vestem branco, como Oxalá e Orunmilá), e os orixás Dudu (pretos, que vestem outras cores, como Obaluayê e Xangô).

Orixás

  • Exu, orixá guardião dos templos, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.
  • Ogum, orixá do ferro, guerra, e tecnologia.
  • Oxóssi, orixá da caça e da fartura.
  • Logunedé, orixá jovem da caça e da pesca
  • Xangô, orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.
  • Ayrà, usa cores brancas, tem profundas ligações com Oxalá.
  • Xapanã (Obaluaiyê/Omolu), Orixá das doenças epidérmicas e pragas.
  • Oxumarê, orixá da chuva e do arco-íris.
  • Ossaim, orixá das ervas medicinais e seus segredos curativos.
  • Oyá ou Iansã, orixá feminino dos ventos, relâmpagos, tempestade, e do Rio Niger
  • Oxum, orixá feminino dos rios, do ouro e amor.
  • Iemanjá ou Yemanjá, orixá feminino dos lagos, mares e fertilidade, mãe de todos os Orixás de origem yorubana.
  • Nanã, orixá feminino das águas das chuvas, dos pântanos e da morte, mãe de Obaluaiyê, Iroko, Oxumarê e Ewá, orixás de origem daomeana.
  • Yewá, orixá feminino do rio Yewa, senhora da vidência, a virgem caçadora.
  • Obá, orixá feminino do rio Oba, uma das esposas de Xangô juntamente com Oxum e Iansã.
  • Axabó, orixá feminino da família de Xangô
  • Ibeji, orixás gêmeos
  • Iroko, orixá da árvore sagrada (conhecida como gameleira branca no Brasil).
  • Onilé, orixá relacionado ao culto da terra.
  • OrixaNlá (Oxalá) ou Obatalá, o mais respeitado Orixá, Pai de todos os Orixás e dos seres humanos.
  • Ifá ou Orunmila-Ifa, orixá da Adivinhação e do destino.
  • Odudua, orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.
  • Oranian, orixá filho mais novo de Odudua.
  • Baiani, orixá também chamado Dadá Ajaká.
  • Olokun, orixá divindade do mar.
  • Olossá, orixá dos lagos e lagoas
  • Oxalufon, orixá velho e sábio.
  • Oxaguian, orixá jovem e guerreiro.
  • Orixá Oko, orixá da agricultura.

Torosí é um orixá feminino (uma divindade do candomblé). Torosí foi filha de Elémpe, o rei da nação Tapá (ou Nupê), esposa de Oranian.

Juntos geraram Xangô, que, mais tarde, subiu ao trono de Oió, antes ocupado por seu pai. Torosí também é chamada de Iyamase e Iyemojá.

 

BOROSIA - Orisha dos tornados marinho e das correntas aéreas formadas nos oceano. Guardião do palácio de ODUDUWA.

 

 

Olókun -Na Mitologia Yoruba, Olóòkun ou Olokun - No Benin é considerado como do sexo masculino e em Ifé como sendo do sexo feminino, divindade do mar. Proprietário/a (Olo) dos Oceanos (Okun).

No Brasil é cultuada como mãe de Iemanjá e dona do mar (Olokun).

É cultuada nas casas de candomblé tradicionais, mas não toma parte nas festas, não são entoados cânticos no "xirê", assim como acontece com outros orixás (Orunmila, Oduduwa). São assentados mas não são "iníciados" iawos para estes orixás.

Com a vinda de sacerdotes africanos para o Brasil, hoje tenta-se resgatar o culto, porém sem identificação pelos fiéis. Talvez por não se ter conhecimento e sincretismo.

É homenageada durante a Festa de Iemanjá. Em cuba Olokun foe ligado no fundo do oceanos por Oshala pra evitar que com sua força fez calamidage. Nao se sicretiza e nao fala si no por boca de sua filha. No vodum cubano uma etitade que pode ser como Orokun es Nana Buroke que representa o principio e a mae de Yemanja.

 

Boromu é um orixá do deserto, desconhecido no Brasil, mas considerado em Cuba como esposo de Euá. Muito sábio, é o segredo de Euá e também seu mensageiro. Veste-se de roupas esvoaçantes, da cor da areia. Representa o esqueleto, o que é deixado de um ser humano após a morte.

Seu receptáculo é uma sopeira ou tigela de porcelana vermelha que contém 8 otás e uma mão-cheia de búzios. Seus elekes (colares) são todos vermelhos, mas fecham com uma conta preta e uma branca. Recebe sacrifícios de galos bancos, pombas e porquinhos-da-índia.

Mitos de Boromu

Obatalá teve uma filha muito bonita, virtuosa e inteligente, Euá, que apesar de todos os seus dotes, nunca tinha demonstrado interesse por nenhum homem. Assim foi até que um forasteiro chamado Boromu chegou à cidade e ela mudou de comportamento. Tornou-se arredia, tristonha, desinteressada de tudo. Seu pai, embora sábio, não acreditava - como diziam - que ela estivesse apaixonada. E, mesmo que estivesse, nada a impediria de ser feliz ao lado do forasteiro, que, aos olhos de Obatalá, era merecedor de seu carinho. Contudo, Euá estava grávida e guardava o segredo a sete chaves e Boromu deixara a cidade. Uma noite, sentido as dores do parto, Euá fugiu da casa do pai e embrenhou-se na mata, onde deu à luz um menino. Obatalá, ante o desaparecimento da filha, mobilizou todas as forças possíveis para encontrá-la. O mesmo fez Boromu que, sem saber da gravidez de Euá, deixara a cidade por causa de uma missão que ela lhe confiara. Depois de alguns dias, Boromu encontrou Euá desfalecida na floresta, com o filho dormindo a seu lado. Como temiam a reação de Obatalá, resolveram voltar a seu palácio sem lhe revelar a existência da criança, que esconderam na mata. No dia seguinte, ânimos serenados, Boromu voltou para cuidar do filho e não o encontrou. Ele havia sido levado por Iemanjá, que ouvira o choro da criança e a tomara a seus cuidados. Euá e Boromu nunca mais viram o filho. Diante disso e envergonhados perante Obatalá, os dois foram viver no cemitério. Hoje, Boromu representa os ossos, o que restou de um ser humano. Euá, triste e amargurada, cumpre o papel de entregar a Oiá os cadáveres que Obaluaiê conduz a Orixá Ocô, para serem devorados e se transformarem de novo na lama inicial.

 

OS  9  ORUNS

 

Òrun Afééfé - Espaço da aragem; local de correçao e onde os espiritos pemanecem até serem
reencarnados

Òrun Ìsálú - Também denominado Asálú, onde são realizaods os julgamentos dos espiritos.

Òrun Àpáàdí - O local dos erros impossiveis de reparar

Òrun Rere - Lugar para queles que foram bons em vida

Òrun Burúkú - O espaço destinado às pessoas más

Òrun Àlàáfíà - O local de paz e tranquilidade

Òrun Bàbá Eni - O òrun do pai das pessoas.

Òrun Àkasò - Espaço destinado à passagem dos espiritos do òrun ao àiyé, no mmomento de
sua reencarnação.

Òrun Oké Ora - Local do òrun, de onde partiu Odùdúwà para o àiyé. Ora é também o nome de um
lugar perto de Ilé Ifé onde Odùdúwá e seus amigos teriam vivido por várias
gerações antes de invadir as terras Yoruba.